Os balaustres, discretas esculturas que adornam nossos espaços, são como pequenos poetas da arquitetura. Suas formas esguias e graciosas lembram versos entrelaçados, sustentando não apenas a divisória de nossa casa e a rua, mas também a história dos que por ali passam. Cada balaústre é uma testemunha silenciosa dos encontros e desencontros da vida, uma peça única em meio a um conjunto que se complementa. Como poetas, eles nos ensinam a beleza da simplicidade e a importância de unir-se, formando uma harmoniosa grade de solidariedade. E assim, esses pequenos pilares ecoam em nós, sussurrando sobre a fragilidade e a força, a delicadeza e a resistência, que permeiam a jornada humana.