Naquela bancada de elefantes em bronze, que um dia pertenceu a L. Prestes, encontro uma fusão de materiais e emoções que transcende o tempo. Cada elefante, agora perpetuado em metal, é um testemunho da paixão e dedicação do artista, que buscou eternizar a majestade dessas criaturas e sua própria conexão com elas. O bronze, frio ao toque, esconde a chama ardente de criatividade que deu origem a essa obra. Ao contemplar cada elefante, percebo que a arte pode ser uma forma de comunicação atemporal, um diálogo silencioso entre o escultor e o observador, que atravessa gerações e nos convida a celebrar a interseção entre o humano e o selvagem, o efêmero e o eterno.